O QUE É AUTISMO?

O autismo é uma alteração cerebral, uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, afeta seu convivio social.

O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manifesta-se antes dos 3 anos de idade, e é mais comum em meninos que em meninas e não necessáriamente é acompanhado de retardo mental pois existem casos de crianças que apresentam inteligência e fala intactas.

Existe também o Transtorno Desintegrativo do Desenvolvimento que difere do autismo infantil por evidenciar-se somente depois dos 3 anos de idade, referir-se a um desenvolvimento anormal e prejudicado e não preencher todos os critério de diagnóstico. O autismo atípico surge mais freqüentemente em indivíduos com deficiência mental profunda e em indivíduos com um grave transtorno específico do desenvolvimento da recepção da linguagem.

Por ainda não ter uma causa específica definida, é chamado de Síndrome (=conjunto de sintomas) e como em qualquer síndrome o grau de comprometimento pode variar do mais severo ao mais brando e atinge todas as classe sociais, em todo o mundo.

Leo Karnner foi o primeiro a classificar o autismo em 1943, logo aós em 1944 Hans Asperger pesquisou e classificou a Síndrome de Asperger, um dos espectros mais conhecidos do Autismo.

HISTÓRIA - CONCEITO DO AUTISMO

Leo Kanner ( Psiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos. Nascido em 13 de junho de 1894, em Klekotow, Áustria e falecido em 4 de abril de 1981 ) e m 1943 publicou a obra que associou seu nome ao autismo "Autistic disturbances of affective contact", na revsta Nervous Children, número 2, páginas 217-250. Nela estudou e descreveu a condição de 11 crianças consideradas especiais, que tinham em comum "um isolamento extremo desde o início da vida e um desejo obsessivo pela preservação da rotina", denominando-as de "autistas".

Já existiram muitos questionamentos e hipoteses sobre origem do autismo uma delas era de que os pais poderiam ser culpados pelo extremo isom=lamento da criança, Então 1969 durante a primeira assembelia da National Society for Autistic Children (hoje Autism Society of America - ASA) , Leo Kanner absolve publicamente os pais de serem a causa do desenvolvimento da sindrome autistica em seus filhos. Ele continuou a ocupar-se de crianças com autismo por muito tempo, por isso voltou a sua primeira hipotese de que o autismo é um disturbio inato do desenvolvimento.

Em 1972 nos Estados Unidos é reconhecido o programa TEACCH – The Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children ( em português: Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a Comunicação) criado por Eric Schopler Professor de psicologia e diretor desse programa da Universidade da Carolina do Norte até 1994. Um dos pontos principais desse método é a colaboração entre equipe educadora e a família.

A partir de 1980 com a 3ª edicão do Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM III) é introduzido o capitulo dedicado a Distúrbio Generalizado do Desenvolvimento no qual o autismo passa a estar.

SINTOMAS COMUNS

Conforme - ASA ( Autism Society of American). A maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança variando em intensidade de mais severo a mais brando.

1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças

2. Riso inapropriado

3. Pouco ou nenhum contato visual

4. Não quer ser tocado

5. Isolamento; modos arredios

6. Gira objetos

7. Cheira ou lambe os brinquedos, Inapropriada fixação em objetos

8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade

9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino

10. Aparente insensibilidade à dor

11. Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente

12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)

13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)

14. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina

15. Age como se estivesse surdo

16. Dificuldade de comunicação em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras

17. Não tem real noção do perigo

18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos

COMPORTAMENTOS DO INDIVÍDUO COM AUTISMO
(Segundo a ASA)

USA AS PESSOAS COMO FERRAMENTAS RESISTE A MUDANÇAS DE ROTINA NÃO SE MISTURA COM OUTRAS CRIANÇAS APEGO NÃO APROPRIADO A OBJETOS




NÃO MANTÉM CONTATO VISUAL AGE COMO SE FOSSE SURDO RESISTE AO APRENDIZADO NÃO DEMONSTRA MEDO DE PERIGOS





RISOS E MOVIMENTOS NÃO APROPRIADOS RESISTE AO CONTATO FÍSICO ACENTUADA HIPERATIVIDADE FÍSICA GIRA OBJETOS DE MANEIRA BIZARRA E PECULIAR







ÀS VEZES É AGRESSIVO E DESTRUTIVO MODO E COMPORTAMENTO INDIFERENTE E ARREDIO



com hj



 







 





 




















Formação de Professores 



CURSO
HASAS - Habilidades em Softwares Assistivos




Utilização de recursos, tecnologias e softwares assistivos com alunos que
apresentam necessidades especiais



 








A expressão necessidades educacionais especiais pode ser utilizada para referir-se a crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, a dificuldade de aprendizagem, não necessariamente vinculada a deficiência(s). É uma forma de reconhecer que muitos alunos, sejam ou não portadores de deficiências ou de superdotação, apresentam necessidades educacionais que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas. Embora as necessidades especiais na escola sejam amplas e diversificadas, a atual Política Nacional de Educação Especial aponta para uma definição de prioridades no que se refere ao atendimento especializado a ser oferecido na escola para quem dele necessitar. Nessa perspectiva, define como aluno portador de necessidades especiais aquele que “... por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas”. A classificação desses alunos, para efeito de prioridade no atendimento educacional especializado (preferencialmente na rede regular de ensino), consta da referida Política e dá ênfase a: portadores de deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla; portadores de condutas típicas (problemas de conduta); portadores de superdotação. A Escola Dr. Alfredo José Balbi, em atendimento ao preconizado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, destaca entre os seus objetivos: v Atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais cuja meta principal é assegurar condições para o ingresso e a permanência deles através das seguintes ações a curto prazo: a) Flexibilização do processo ensino-aprendizagem de modo a atender às diferenças individuais; b) Adoção de currículos abertos e de propostas curriculares diversificadas para atender a todos e propiciar o progresso de cada um em função das possibilidades e diferenças individuais; c) Oferta de subsídios aos professores para a realização dessa tarefa, através de estudos de documentos, sugestões de leituras, dinâmicas organizadas pelos Serviços de Orientação Educacional e Psicologia Escolar, troca de experiências entre os docentes e reuniões com a equipe escolar; d) Envolvimento de toda comunidade escolar no processo de inclusão através de reuniões com a Equipe de Apoio Técnico Pedagógico. leia mais no endereço: http://www.unitau.br/colegio-unitau/inclusao-educacional




 

 









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CURSO
HASAS - Habilidades em Softwares Assistivos





NTE - Anápolis - GO 



Formação de Professores  para a utilização de recursos, tecnologias,  softwares assistivos
e Internet,  com alunos que
apresentam necessidades especiais




O
Curso HASAS - Habilidades em Softwares Assistivos é uma iniciativa do Núcleo
de Tecnologia Educacional - NTE Anápolis, com o objetivo de formação de
professores que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e
as Tecnologias Assistivas (TA) para o atendimento de alunos com necessidades
especiais em Laboratório de Informática. O Curso Hasas é preparado em modelo
semi presencial, contando com 60h (40presenciais e 20 EAD). Está formatado
para Windows e Linux, com grande utilização da Internet, games e ambientes
de simulação. O curso é uma das ações do Projeto LETRAS - LABORATÓRIO DE
ESTUDOS EM TECNOLOGIAS E RECURSOS ASSISTIVOS, desenvolvido no sentido de
conhecer, estudar e disseminar tecnologias, softwares e recursos para melhor
atender alunos e professores no que concerne o uso das TIC como instrumentos
de ensino-aprendizagem.


 




Compreendendo a necessidade da participação efetiva da família no processo
de ensino e aprendizagem,  o curso HASAS é também oferecido à pais e irmãos de alunos autistas, em formato de oficinas.


 




Contato: NTE Anápolis: nteanapolis@hotmail.com  




Profª Nina (nina_marya@hotmail.com)




 fone: (62) 3314 8338 / (62) 8563 0789





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CURSO
HASAS - Habilidades em Softwares Assistivos





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e Internet,  com alunos que
apresentam necessidades especiais




O
Curso HASAS - Habilidades em Softwares Assistivos é uma iniciativa do Núcleo
de Tecnologia Educacional - NTE Anápolis, com o objetivo de formação de
professores que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e
as Tecnologias Assistivas (TA) para o atendimento de alunos com necessidades
especiais em Laboratório de Informática. O Curso Hasas é preparado em modelo
semi presencial, contando com 60h (40presenciais e 20 EAD). Está formatado
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ESTUDOS EM TECNOLOGIAS E RECURSOS ASSISTIVOS, desenvolvido no sentido de
conhecer, estudar e disseminar tecnologias, softwares e recursos para melhor
atender alunos e professores no que concerne o uso das TIC como instrumentos
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Compreendendo a necessidade da participação efetiva da família no processo
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FALANDO SOBRE O AUTISMO


1. Diagnóstico da situação atual das
deficiências no Brasil


2. Justificativa
para elaboração da Política Nacional de Atenção à Pessoa Portadora da
Síndrome do Autismo


3. Definição e identificação da Síndrome do
Autismo



3.1. Definição

3.2. Diagnóstico e identificação



4. Estratégias de Atenção à Pessoa Portadora
da Síndrome do Autismo



4.1. Prevenção da síndrome do autismo

4.2. Estratégias de prevenção da síndrome do autismo

      4.2.1. Estratégias de prevenção primária

      4.2.2. Estratégias de prevenção secundária

      4.2.3. Estratégias de prevenção terciária



5. Conclusão




1. Diagnóstico da situação atual
das deficiências no Brasil


Tendo em vista a inexistência de dados
nacionais, levamos em consideração os dados estatísticos da ONU, que proteja
a existência no Brasil, de 14.700.000 de portadores de deficiência dos quais
apenas 3% tem atendimento.


Pesquisas realizadas nos anos 70 em Londres,
por Wing e colaboradores, coloca uma incidência da síndrome autística de 4
para cada 10 mil habitantes, o que daria aproximadamente 600.000 pessoas
afetadas pela síndrome no Brasil.


Considerando que cada indivíduo pertence a
uma família média de 4 membros, o problema atingiria diretamente uma
população de dois milhões e quatrocentos mil pessoas no nosso país.


No Brasil o atendimento a esse indivíduo vem
se realizando em regime de exceção, em centros privilegiados, a cargo maior
da Associações de pais e outras iniciativas privadas cujos custos são tais,
que inviabilizam o acesso da maioria da população afetada, caracterizando a
insuficiência de recursos frente a magnitude do problema não garantindo
portanto, os direitos previstos na Constituição Federal, tais sejam;


Art. 23 –É de competência comum da União,
Estados, do Distrito Federal e dos municípios:


II – Cuidar da saúde e assistência pública,
da proteção e garantia das pessoas, por tanto de deficiência;


Art. 24 – Compete a união, aos Estados e ao
Distrito Federal , legislar concorrentemente sobre:


XIV – Proteção e integração social das
pessoas portadoras de deficiência.


Art. 208 – O dever do estado com a educação
será efetivado mediante a garantia de:


III – Atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.


Art. 227 – É dever da família, da sociedade e
do Estado assegurar...


§ 1º - O Estado promoverá programas de
assistência integral a saúde da criança e do adolescente, admitida a
participação de entidades não governamentais e obedecendo os seguintes
preceitos:


II – Criação de programas de Prevenção e
Atendimento Especializado para os portadores de deficiência física,
sensorial ou mental, bem como de integração social, do adolescente portador
de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a
facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de
preconceitos e obstáculos arquitetônicos.


O Governo, a Comunidade Cientifica e a
Sociedade Civil desenvolvem ações desarticuladas, com superposição e
paralelismo de programas, com pulverização de recursos humanos e
financeiros.


As políticas públicas de educação e saúde no
Município carecem de orientações especificas, para contemplarem os
portadores de deficiência nas suas necessidades especiais, concebendo-os
como munícipes, membro de sua comunidade, com direito a igualdade e
oportunidades com as demais pessoas.


2. Justificativa para elaboração da Política
Nacional de Atenção à Pessoa Portadora da Síndrome do Autismo


No momento atual, nota-se significativa
evolução na abordagem das questões relacionadas às pessoas portadoras de
deficiência. Já se reconhece as potencialidades desses cidadãos, bem como se
respeita suas limitações. Posturas assistêncialistas cedem lugar a propostas
que visam à garantia do direitos das pessoas portadoras de necessidades
especiais, que passam a se tornar, então, sujeito do processo de sua
integração social.


A Associação Brasileira de Autismo – ABRA,
entidade representativa das Associações de Pais e Amigos do Autista,
aproveitou esse momento histórico favorável e reuniu, em Brasília, no
período de 11 à 13 de novembro de 1990, no I Seminário Para Definição de
Política Nacional de Atenção à Pessoa Portadora da Síndrome, pais e
profissionais interessados no estudo de alternativa de atenção à essas
pessoas, cujas funções bio-psico-sociais se mostram tão gravemente
comprometidas. Naquele Seminário foram propostas as ações de diagnóstico e
identificação, de prevenção, de atendimento especializado, de
profissionalização do adulto e de cuidados para com o autista sem família, a
seguir delineadas.


3. Definição e identificação da Síndrome do
Autismo


3.1 - Definição


A Organização Mundial de Saúde define
síndrome do autismo como sendo uma síndrome presente desde o nascimento e se
manifesta invariavelmente antes dos 30 meses de idade. Caracteriza-se por
respostas anormais a estímulos auditivos ou visuais, por problemas graves
quanto a compreensão da linguagem falada. A fala custa a aparecer, e quando
isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes, estrutura
gramatical imatura, inabilidade de usar termos abstratos. Há também, em
geral incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal como da
corpórea. Ocorrem problemas muito graves de relacionamento social antes dos
5 anos de idade, como incapacidade de desenvolver contato olho a olho,
ligação social e jogos em grupo. O comportamento é usualmente ritualístico e
agregado a rotinas anormais de vida, resistência a mudanças, ligação a
objetos estranhos e um simbólicos, ou para jogos imaginativos fica
diminuída. A inteligência varia de muito subnormal, normal ou acima. A
execução é com freqüência melhor em tarefas que requerem memória simples ou
habilidades viso-espacial, comparando-se com aquelas que requerem capacidade
simbólica ou lingüística. Dentro deste quadro sobressai o sintoma mais
significativo que é o próprio autismo, ou seja, a dificuldade de estabelecer
relações produtivas com o mundo e com os outros.


3.2 - Diagnóstico e Identificação


O instrumento atualmente aceito pela
Associação de Psiquiatria (DSM IIIR), é internacionalmente utilizado para o
diagnóstico do autismo, aponta para as seguintes características:



  1. Incapacidade qualitativa na interação social recíproca;

  2. Incapacidade qualitativa na comunicação verbal e não verbal e na
    atividade imaginativa;

  3. Repertório de atividade restrito;

  4. Início na primeira infância.


4. Estratégias de Atenção à Pessoa Portadora
da Síndrome do Autismo


Os órgãos governamentais, comunidade
científica e sociedade, civil devem conjugar seus esforços a fim de
integrarem de forma coordenada, os programas de Prevenção e Atenção às
pessoas portadoras da síndrome do autismo, partindo de um processo de
sensibilização e interiorização nacional, visando a garantia da cidadania.


A garantia dessa cidadania deverá ser de
promoção do poder público local, mediante adequação de suas políticas
sociais às necessidades desse indivíduo, desenvolvendo articulações com o
poder público nas outras esferas (Federal e Estadual), e a sociedade civil,
para que sobe forma de convênios ou outros instrumentos legais, estabeleçam
as obrigações das partes, caracterizando um trabalho em parceria, para a
sistematização dessa promoção.


É essencial que cada órgão ou entidade
envolva nos programas, assuma a responsabilidade, desde o planejamento,
implantação, operacionalização, acompanhamento e avaliação sistemática.


4.1 - Prevenção da Síndrome
do Autismo


A prevenção deve ser vista como um programa
abrangente de medidas dirigidas em três níveis:



  • Prevenção Primária

  • Prevenção Secundária

  • Prevenção Terciária


Prevenção Primária - não tendo sido possível,
até então determinar todas as causas que levam o Autismo, a Prevenção
Primária acontece nos níveis das prevenções das deficiências em geral, tais
sejam: cuidados pré-natais, que envolvam a sistematização da obrigatoriedade
de imunização de doenças próprias da infância, e aconselhamento genético.


Também devem ser considerados fundamentais os
cuidados pré-natais como a atenção ao parto, atendimento da criança nível de
berçário e puericultura, para evitar e identificar procedimento quaisquer
afecções que acometam nesse período.


Prevenção Secundária - concebe-se uma
possível identificação precoce dos primeiros sinais de atraso no
desenvolvimento da criança que sugira um possível caso de autismo, que
permita evitar a evolução para um quadro de autismo completo.


Prevenção Terciária - concebe-se uma
intervenção bio-psico-social para a habilitação do indivíduo autista de
forma a possibilitar o resgate de suas potencialidades e promover o seu
desenvolvimento


4.2 Estratégias de prevenção da Síndrome do
Autismo


4.2.1. Estratégias de Prevenção Primária


Para execução de tais medidas preventivas
usar-se-ão o Sistema de Saúde e Educação já existente na comunidade.


Para garantia da viabilização desses serviços
faz-se necessário que seja estabelecido um processo de educação sistemática
tanto a nível de formação de profissionais como de informação a comunidade.


4.2.2. Estratégias de prevenção secundária
(Diagnóstico e primeiras intervenções)


A prevenção secundária será de competência da
equipe básica do Sistema de Saúde e Educação existente no mundo.


É importante ressaltar que sempre que
possível, essa prevenção devem envolver as áreas de pediatria, psiquiatria,
neurologia, psicologia e educação especial, conforme o caso.


4.2.3. Estratégia de prevenção terciária
(Atendimento especializado – Intervenção bio-psico-social)


A prevenção terciária será de competência do
Sistema de Saúde e Educação existente no município, ou outro, em
conformidade com articulações e parcerias previamente acordadas para tanto.


Para a determinação das estratégias de
atenção nas áreas de educação, saúde, trabalho e assistência social, do
portador da Síndrome do Autismo, deve ser levado em consideração ao seu
nível de desenvolvimento como elemento fundamental.


Estas atenções deverão encarar o problema de
maneira individualizada, abordando as dimensões motora, relacional,
comunicativa, educacional e social.


Vale ressaltar, que considerando a
complexidade do quadro do autismo, não sendo possível estabelecer
prognóstico quanto ao seu desenvolvimento, os programas de habilitação mais
eficientes são aqueles que integram modelos de serviços oferecendo recursos
educativos, terapêuticos e medicamentosos, conforme a necessidade dessa
pessoa e ao mesmo tempo, possibilitando acesso a outros níveis de
atendimento, acompanhando a evolução do seu desenvolvimento.


No quadro a seguir, poderá ser visualizado
sugestão de modelo integrado de atendimento ao portador da síndrome do
autismo.


Sugestões de Integração de
serviços para Atendimento Especializado





 


É necessário a implementação de programas que
completem as medidas específicas de proteção previstas no Estatuto da
Criança e do Adolescente, para os casos de indivíduos que não possam contar
com suas famílias para o seu acompanhamento.


Torna-se necessário garantir o sistema de
internações hospitalares de curto prazo para os casos indicados, visando a
intervenção medicamentosa e terapêutica intensiva.


A criação de hospital - Dia para estes
indivíduos é de máxima importância, pois sua indicação têm características
próprias que são diferentes dos internamentos - padrão e dos lares
substitutos.


5. Conclusão


A presente política delineada, considera o
indivíduo portador da síndrome do autismo como cidadão, nos termos que lhe
assegura a Constituição e aponta a responsabilidade da supervisão e execução
deste documento para os Órgãos Públicos associados a sociedade Civil.


A implantação e implementação de programas
coerentes com os objetivos descritos, assegura melhores condições de vida do
indivíduo portador da Síndrome do Autismo e suas famílias.

 


Associação Brasileira de Autismo






 





Autismo Infantil


Ajudando o autista alcançar seu potencial
através da intervenção precoce


http://www.autismoinfantil.com.br/



 




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Os sintomas do autismo

A pessoa autista sofre comprometimento em três características humanas:
> Interação Social
> Comunicação
> Criatividade
LUMI - Centro Terapêutico Educaional
www.centrolumi.com.br


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DOCUMENTO ELABORADO DURANTE O
VII CONGRESSO

BRASILEIRO DE AUTISMO, EM FORTALEZA-CE

De 21 a 26 de novembro de 2006










DÉCADA DAS PESSOAS COM
DEFICIENCIA

2006 – 2016




Área do Autismo

DOCUMENTO ELABORADO DURANTE O VII CONGRESSO

BRASILEIRO DE AUTISMO, EM FORTALEZA-CE

De 21 a 26 de novembro de 2006.




A Associação Brasileira de Autismo – ABRA, entidade nacional que congrega

as associações de pais e amigos do autista no Brasil, reunida durante o VII

Congresso Brasileiro de Autismo, realizado na cidade de Fortaleza – CE, no

período de 21 a 26 de novembro de 2006, considerando a realização da Câmara

Técnica “Década das Pessoas com Deficiência” a ser realizada pela Secretaria

Especial dos Direitos Humanos por meio da Coordenadoria Nacional para

Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, elaborou juntamente com a

comissão escolhida na plenária do Congresso o documento que segue, no

intuito de colaborar para a melhoria das condições de atenção à Pessoa

Portadora de Autismo e de outros transtornos do desenvolvimento.

Os participantes do VII Congresso Brasileiro de Autismo, pais, amigos,

profissionais, pessoas com autismo reivindicam da SEDH/CORDE que o

documento seja considerado como subsídio de estudo e encaminhamento

durante a realização da Câmara Técnica, assim como que o mesmo seja

divulgado no âmbito do Governo Federal, incorporando-o nas metas da década.

Para que possamos de fato atingir as metas do milênio, as pessoas com

Autismo e suas famílias devem ser contemplados nos seguintes aspectos:

 


1. Que as
famílias tenham garantia de cumprimento das políticas publicas de
assistência social, saúde, educação, transporte, lazer, cultura, e

esportes.

 


2. Criação de
pelo menos um centro de referencia em atenção à pessoa com

autismo, por estado.

 


3. Criação de
Programa Educacional Individualizado,

atendendo as necessidades especiais e singulares das

pessoas com Autismo, independente da idade, sexo,

condição, social, raça, religião ou orientação política.

O mesmo deve ser elaborado em parceria com as

famílias e organizações do terceiro setor interessadas

nesta causa.

 


4. O
atendimento com educação de qualidade por profissionais capacitados

para atender pessoas com Transtornos do espectro do autismo deve ser

garantido, quer seja em escolas regulares ou de ensino especial.

 


5.
Regulamentar, no âmbito educacional, a figura do facilitador:

Profissional que tem a função de acompanhar o educando com autismo

intermediando a ação pedagógica e promovendo as adaptações

curriculares necessárias a sua inclusão.

 


6. O
atendimento em saúde seja garantido em equipes multiprofissionais

capacitadas para atender Pessoas com Transtorno do espectro do

autismo.

 


7. Garantir
acesso aos medicamentos necessários ao tratamento de

sintomas alvo, respeitando a resposta individual de cada um.

 


8.
Atendimento especializado a gestante e ao recém nascido em cuja

família já existam casos de Autismo.

 


9.
Objetivando a melhoria da qualidade de vida das pessoas com autismo e

de suas famílias: Estimular e apoiar a permanência de tais pessoas no

seio familiar. Criando programas de acompanhamento e orientação

sistemática para as famílias. E, nos casos em que de todo não seja

possível à permanência com a família, sejam criadas residências

terapêuticas especializadas em Autismo, respeitando o desejo e as

potencialidades de cada indivíduo e sua família. A utilização dessas

residências poderá ser por períodos variáveis ou definitivos, levando em

conta as necessidades de cada caso.

 



10.Objetivando a inclusão social, promover campanhas informativas para

sensibilizar a comunidade sobre as necessidades do individuo com

autismo e de sua família.

 


11.Estimular
o diagnóstico e a intervenção precoce, por

meio de capacitação dos pediatras e outros

profissionais da saúde e da educação. Criação e

divulgação de serviços especializados em intervenção

precoce em casos de suspeita de transtorno do

espectro autista

 


12.Capacitar
os serviços de saúde, inclusive os de atendimento de

emergência, de saúde bucal e ambulatórios em geral, assim como outros

que prestem atendimento direto à população a lidar de forma mais

adequada com as pessoas com Transtornos de comportamento.

 


13.Estimular
a inclusão no mercado de trabalho, objetivando uma vida

autônoma e produtiva da pessoa com autismo. Treinar profissionais em

orientação vocacional e identificação de talentos, habilidades e

interesses com fins de profissionalização e inserção no mercado de

trabalho. Criação de oficinas terapêuticas e postos em emprego

protegido.

 


14.Os
benefícios de assistência e previdência social devem poder ser

retomados, caso a inclusão no mercado de trabalho não tenha

continuidade.

 


15.Isenção de
impostos para aquisição de equipamentos e recursos

específicos para aperfeiçoamento dos serviços de atendimento

especializados.

 


16.Conceder
incentivos fiscais a empresas que ofereçam apoio a

organizações não governamentais que promovam o atendimento e

orientação a pessoas com autismo e suas famílias.

 


17.Incentivar
cursos de capacitação para formação e reciclagem dos

profissionais envolvidos no atendimento das pessoas com autismo.

 


18.Favorecer
a troca de experiências e informações com serviços e centros

internacionais especializados.

 


19.Apoiar a
criação e o fortalecimento de associações de pais e de pessoas

com Transtornos do espectro do autismo, visando sua maior participação

na sociedade e intercambio de experiências, controle social da execução

das políticas públicas para o setor.


 


leia mais ...

http://www.autismo.org.br/decadadef.pdf


 


 




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[...] todos os povos e todos os grupos humanos, qualquer que seja a sua composição ou a sua origem étnica, contribuem conforme sua própria índole para o progresso das civilizações e das culturas, que, na sua pluralidade e em virtude de sua interpretação, constituem o patrimônio comum da humanidade”;
“o processo de descolonização e outras transformações históricas conduziram a maioria dos povos precedentemente dominados a recuperar sua soberania, de modo a fazer com que a comunidade internacional seja um conjunto universal e ao mesmo tempo diversificado”;
“o direito de todos os grupos humanos à identidade cultural e ao desenvolvimento da sua própria vida cultural no contexto nacional e internacional” .
(UNESCO, 1978).

A escola não pode ser um elemento implantador de uma cultura civilizatória homogeneizante, soterrando os saberes e as culturas particulares representadas pelos alunos na sala de aula.



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Projeto Mouse Ocular O Mouse Ocular é um projeto concluído da FPF, onde foi pesquisado e desenvolvido, com tecnologia inteiramente nacional, um equipamento que permite a inclusão digital de pessoas portadoras de necessidades especiais com alto grau de comprometimento motor. Este projeto foi reconhecido em 2005 pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência e Tecnologia), recebendo o primeiro lugar no Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica da Região Norte, na categoria produto.


 


Como funciona?

O Mouse Ocular é um aparelho que possibilita ao portador de deficiência o controle do cursor do computador através da movimentação de seus olhos.

Quando os olhos são movimentados, os músculos da face geram pequenos sinais elétricos. Estes sinais são capturados pelo Mouse Ocular através de eletrodos, posicionados na face do usuário conforme exibe a Figura 1.

O equipamento analisa os sinais recebidos pelos eletrodos e os transforma em comandos de movimentação do cursor do mouse na tela do computador, de acordo o movimento realizado pelo usuário. O clique do mouse é realizado através de piscados feitos de modo diferenciado do piscado normal.

Através deste controle do cursor, os portadores de deficiência podem utilizar plenamente o computador para a digitação de textos, para a navegação na internet, para o envio e recebimento de e-mail, ou seja, para a realização de qualquer atividade que possa ser realizada através do computador. Para a utilização do Mouse Ocular é necessário um treinamento prévio, que capacita o usuário a manusear o sistema.



 

 


Projeto ROCC – Rastreador de Objetos para Controle de Cursor. Durante o desenvolvimento do Mouse Ocular, a FPF verificou a oportunidade de se desenvolver um novo sistema de acesso ao computador para portadores de deficiência. Voltado para os deficientes que mantém o controle de movimentação da cabeça e da boca, o ROCC (Rastreador de Objetos para Controle de Cursor) é um sistema mais simples, que requer apenas um computador com uma webcam e é mais intuitivo de ser usar, minimizando a questão da necessidade de treinamento.


 


Como funciona?

O ROCC possibilita aos portadores de deficiência motora nos membros superiores o controle de cursor do mouse na tela do computador através de movimentos da cabeça. Estes movimentos são capturados através de qualquer webcam comum, sendo então estas imagens do usuário movendo a cabeça analisadas pelo software no computador. Através de avançadas técnicas computacionais, o ROCC identifica o movimento realizado pela cabeça do usuário (por exemplo, para a direita) e geram a correspondente movimentação do cursor (cursor movendo para a direita).

De forma análoga, o clique do mouse é realizado através de uma simples e breve abertura de boca, tornando fácil e intuitivo o uso do ROCC.

O ROCC, da mesma forma que o Mouse Ocular, possibilita aos portadores de deficiência a utilização plena do computador para a digitação de textos, a navegação na internet, o envio e o recebimento de e-mails, ou seja, realizar qualquer atividade que possa ser realizada através de um computador.





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