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Autismo e Arte

Artista autista precisou apenas de 20 min. de memorização para recriar Nova York com impressionante riqueza de detalhes

Muita gente já deve ter escutado falar de Stephen Wiltshire. Ele é um artista que tem um dom absolutamente incomum. O inglês consegue memorizar paisagens em poucos minutos e depois desenhá-las com extrema precisão.

Ele está de volta, com um impressionante trabalho que mereceu destaque na imprensa internacional. De acordo com uma reportagem do britânico Daily Mail, ele simplesmente precisou de 20 minutos em um vôo panorâmico de helicóptero sobre Nova York para desenhar a mesma paisagem, em um quadro de 5,5 metros.








Se você comparar as imagens acima (clique para ampliar), perceberá que elas são incrivelmente complexas e idênticas, respeitando inclusive as proporções e detalhes. Destaque para o Empire States Building e o Chrysler Building, que podem ser vistos imponentes em meio a outros edifícios menores.

Diagnosticado com autista, o talentoso Stephen precisa apenas de seu iPod, algumas canetas e cerca de uma semana para terminar todo o processo artístico.

A reportagem cita que, em 2006, Stephen foi nomeado membro da Ordem do Império Britânico por seus serviços à arte. Ele abriu sua própria galeria no Royal Arcade, no mesmo ano.

Ah, para quem se interessou em saber o que o rapaz escuta durante os desenhos, dá para dizer que o repertório é vasto. Ele ouve desde blues, soul, funk, pop, Back Street Boys, All Saints e, acredite, New Kids on the Block.

O trauma do parto
Mas o trauma inaugural não acontece com todos nós.
Acredito que o autismo é ocasionado em recém nascidos que não são traumatizados pelo parto, o que os permite nada desejar. É como se o umbigo do sonho não se fechasse, deixando o recém-nascido ainda com a sensação de completude. A maneira como o núcleo do inconsciente dos autistas é moldado por fatores externos após o nascimento poderia explicar os diferentes graus de autismo na combinação dos sintomas característicos da tríade de comprometimento.

Minha teoria é a seguinte: se ao nascermos não formos despertados pelo trauma inaugural continuamos no estado de alma sentido na gestação, isso nos permitiría nada desejar, pois continuaríamos nos sentindo completos, assim como no útero. Não necessitaríamos então desenvolver nosso psiquismo para alcançar um estado que para ele é ideal.

O autismo é considerado a primeira psicose, e por isso a mais grave. Se nas psicoses o inconsciente esta a céu aberto como postulou Lacan, acredito que no autismo o umbigo do sonho, o ponto duro do inconsciente, nossa alma, também esta totalmente escancarada.

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